A boa mãe é aquela que vai se tornando “desnecessária”, é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque dependência nos filhos a ponto deles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes, prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustações e cometer seus próprios erros



A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.

O que eles precisam é ter a certeza que estamos firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado e o conforto nas horas dificeis. Ao ser “desnecessária” me transformo em um porto seguro para quando eles decidirem atracar. Cria-los para serem livres é o maior desafio e a principal missão.


“DÊ A QUEM VOCÊ AMA, Asas para voar…, Raízes para ficar e Motivos para voltar…”








E aos poucos eles vão crescendo e vão me trazendo novos agregados que queremos tão bem quanto nossos filhos

